Ferramenta Avaliações: qualificação de testesA ferramenta “Avaliações” está presente, principalmente, em três softwares da plataforma Conprove Test Center (CTC):
Manual, Rampa e Sequenc. Este recurso propõe uma maior liberdade ao usuário na definição de critérios para qualificação
de um teste, ou seja, a partir de mecanismos comparativos e operações matemáticas esta ferramenta retorna ao usuário
uma condição de aprovação, ou reprovação, mediante a um critério de avaliação pré-definido.
Avaliações no Software MANUALNo software MANUAL a aba de “Avaliações” traz duas áreas: uma para definição dos critérios de avaliação do teste e outra
para registrar os testes realizados e atribuir-lhes um status de qualificação.
Para acessar esta ferramenta, abra o software MANUAL, que se encontra dentro do CTC, conforme destaca a figura a
seguir.
Figura 1 – Softwares que possuem a ferramenta “Avaliações”.
Anexo:
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Dentro do MANUAL, na parte direita da tela, abra a aba “Avaliações”, destacada na figura a seguir. Além disso, crie duas
linhas de avaliação a partir do botão “+” em verde. Em seguida, com o intuito de realizar um exemplo de teste para
aplicação das “Avaliações”, será feito um ajuste para verificação da Relação de Transformação de um TC (RTC). Ou seja, será
feita a injeção de corrente no primário de um TC de 1200/5 e no secundário serão coletados os valores de corrente após a
transformação. Vale mencionar que foram utilizados dois Clamps diferentes para medição no secundário, o primeiro com menor
precisão e o segundo com melhor precisão. Além disso, o nível de erro apresentado diz respeito a diversos fatores, sendo que
os erros referentes à mala de geração da Conprove representam uma pequena parcela do total verificado: erro do TC, erro dos
Clamps, erro de geração e erro de leitura.
De modo a contextualizar o exemplo de aplicação a seguir, lista-se abaixo o propósito de cada coluna das linhas de “Avaliação”:
1. Canal 1: primeiro canal para referência na lógica criada na respectiva linha;
2. Canal 2: segundo canal para referência na lógica criada na respectiva linha;
3. Tipo: operação a ser realizada entre os canais;
4. Considerar: trabalhar com módulo ou ângulo dos canais;
5. Mult.: fator de multiplicação do resultado da operação;
6. Soma: fator de soma ao resultado da multiplicação da operação;
7. Teórico: resultado esperado após a soma;
8. Critério: critério de determinação do erro;
9. Limite: erro estimado na parte do critério;
10. Status: qualificação do teste (“Aprovado” ou “Reprovado”);
11. Ultima coluna: gravar (ícone de um laço) ou limpar (ícone de uma vassoura) os resultados do teste.
Por fim, a região das linhas de “Avaliação” inferiores, com campos para “Informações Gerais” serve apenas para descrição do
teste realizado na área superior e qualificação deste teste.
Figura 2 – Linhas de avaliação para teste de RTC de um TC 1200/5.
Anexo:
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Avaliações no software SEQUENCO software SEQUENC ainda que apresente um recurso também denominado “Avaliações”, este possui diferenças relevantes
quanto à ferramenta de mesmo nome presente no software MANUAL.
Para acessar esta ferramenta no software SEQUENC, abra o mesmo na plataforma CTC (Figura 1). Em seguida, expanda a aba
“Avaliações”, localizada na parte inferior da tela inicial do software. Neste ambiente são apresentadas quatro subaba, dentro
de cada uma destas é possível qualificar o teste proposto de alguma maneira através de linhas de avaliação:
1. Tempo: determina-se o tempo decorrido entre uma referência e outra (“Início” e “Fim”), sendo estas: blocos de geração
(Sequências), binárias de entrada, mensagens GOOSE, lógicas ou marcações. Qualifica-se o teste a partir da comparação do
tempo encontrado com um tempo definido pelo usuário (“Treal”) e as devidas tolerâncias;
2. Nível: define-se um estado de nível para cada binária de entrada, de modo que em um determinado instante da geração,
é verificado se as binárias se encontram nesta condição pré-estabelecida. A partir desta verificação, qualifica-se o teste como
“Aprovado” ou “Reprovado”;
3. Rampa: ainda que presente no software Sequenc, esta subaba não pode ser utilizada neste ambiente. O uso da subaba
Rampa é restrito apenas do software de mesmo nome;
4. Calc.: nesta subaba é possível utilizar resultados de tempo ou rampa (no software Rampa) encontrados nas avaliações.
A partir dos resultados coletados, pode-se aplicar um operador entre estas variáveis e qualificar os resultados com base em
um valor teórico e tolerâncias.
Com o intuito de exemplificar a aplicação desta ferramenta, apresenta-se na figura abaixo a configuração de uma lógica para
teste do tempo de fechamento de um disjuntor e desvio de tempo entre cada fase neste processo, já com seus resultados.
Primeiramente, utiliza-se a subaba “Tempo” para avaliação do tempo de fechamento de cada polo do disjuntor e, atribuindo
estes tempos às linhas de avaliação (variáveis). Neste procedimento, estima-se que a partir da ausência do sinal na “BI07”,
haverá o comando de fechamento do disjuntor, conforme apresenta a forma de onda das binárias abaixo. Portanto, faz-se a
contagem de tempo a partir da transição para baixo nível desta binária até a subida da respectiva binária que monitora a
tensão em cada polo.
Figura 3 – Lógica de avaliação de tempo para teste de fechamento de disjuntor.
Anexo:
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Em seguida, utilizam-se as linhas de avaliação de tempo (variáveis) para execução da lógica de cálculo na subaba “Calc.”. O
princípio básico aqui é aplicar uma operação de subtração entre as variáveis e verificar se há um desvio de fechamento
significativo entre cada polo.
Obs.: maior detalhamento quanto ao procedimento para realização deste teste pode ser encontrado nos tutoriais da
Conprove (
www.conprove.com.br).
Figura 4 – Avaliação de desvio de tempo de fechamento entre cada polo do disjuntor.
Anexo:
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Avaliação no software RAMPAO software RAMPA (Figura 1) possui basicamente o mesmo propósito do software SEQUENC, sendo que este primeiro se
diferencia apenas na disponibilidade de sinais de geração, se limitando em Rampas. Também de maneira semelhante, o
RAMPA possui as mesmas subabas dentro da sua aba “Avaliações”. No entanto, neste software é possível aplicar uma
avaliação de Rampa.
A seguir, aborda-se um exemplo de aplicação da subaba “Rampa”. A lógica utilizada baseia-se no teste de pickup de uma
curva de sobrecorrente. O preenchimento dos campos da linha de avaliação de rampa se baseia no monitoramento de uma
binária e qualificação do teste mediante ao nível de geração encontrado no instante de sensibilização da binária de entrada.
Figura 5 – Teste de pickup na subaba Rampa.
Anexo:
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