Apenas complementando, como a Potência é dada por P=V.I*, portanto, para um teste onde o ângulo da corrente é variado mantendo o ângulo da tensão constante em zero (para melhor entendimento), teremos que o ângulo da potência será sempre o ângulo da corrente invertido, devido ao conjugado. Sendo assim o gráfico será espelhado.
Exemplo:
V=1
/0ºI=1
/30ºP=V.I*=V
/0º.(I
/30º)*=V
/0º.I
/-30º, portanto
/P=-30º.
Aplicando o mesmo conceito para ângulos de 0º a 180º variando de 30º em 30º, teremos:
/I=0º ->
/P=0º
/I=30º ->
/P=-30º
/I=60º ->
/P=-60º
/I=90º ->
/P=-90º
/I=120º ->
/P=-120º
/I=150º ->
/P=-150º
/I=180º ->
/P=-180º
Se fossemos plotar os pontos em um gráfico angular e um gráfico Pativa x Preativa, teríamos:
Anexo:
Ang.jpg [ 23.26 KiB | Visualizado 5264 vezes ]
Como o VarPot plota o gráfico Pativa x Preativa, teremos o nosso gráfico sempre espelhado. Se o teste fosse realizado no manual, teríamos o mesmo espelhamento se plotássemos o ângulo da impedância (
/Z=
/V-
/I). Mantendo o ângulo da tensão constante em zero (para melhor entendimento), teríamos o ângulo de Z sempre invertido com relação ao ângulo da corrente. Para que o gráfico fosse plotado corretamente, poderíamos adotar como a função de plotagem a admitância que vale Y=1/Z, ou seja, o seu ângulo é de sinal trocado com relação a impedância, correspondendo neste caso (tensão com ângulo zero) ao próprio valor do ângulo da corrente.
Obs: Caso o teste tenha sido realizado no VarPot, uma maneira simples e fácil de incluir o gráfico em um relatório seria salvar a figura e espelhá-la utilizando o próprio Paint. Com isso não se faz necessário maiores explicações, haja visto que o conceito acima esteja consolidado.